O poder do Espírito Santo nos capacita a
testemunhar da Obra Salvífica de Jesus. Muitos crentes ficam tímidos e
temerosos na hora de falar de Jesus para um ente querido, um amigo ou para um
vizinho. O que está faltando? Falta o revestimento do poder do alto, que
desmancha toda a nossa insegurança e nos impulsiona a falar do amor de Deus (João
3.16), do plano salvífico de Deus (João 17.3) e da necessidade de recebermos a
Jesus como Salvador por meio da fé (João 1.12; Efésios 2.8,9).
1. O Espírito Santo
Capacita os Crentes para Serem Testemunhas de Cristo
É o Espírito Santo quem capacita cada
cristão para ser uma testificadora das maravilhas de Jesus Cristo. Ser
testemunha de Cristo é estar disposto morrer em prol do Evangelho. Testemunhar
é dar testemunho. É se colocar diante do mundo dizer-lhe que Jesus é única
Salvador e Mediador entre Deus e os homens. Através de nosso testemunho, vidas
poderão se render aos pés de Jesus. O verdadeiro testemunho não é apenas aquele
que dizemos no púlpito – é aquele que compartilhamos de pessoa em pessoa, é o
evangelismo natural e espontâneo. Jesus nos deu poder para testificar dEle ao
mundo: “Mas recebereis a virtude do
Espírito Santo, que vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém
como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
2. O Espírito Santo é
Quem Deve Dirigir os Obreiros no Campo Missionário
Paulo, o missionário dos gentios, recebia a
direção do Espírito Santo no campo das missões: “E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos
pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia,
mas o Espírito de Jesus não lho permitiu” (Atos 16.6,7).
É interessante
observar que o Espírito Santo não apenas revela e dirige, mas há momentos em
que Ele “impede”. Por que? A igreja local, as agências missionárias e os
missionários possuem planos, cronogramas e estratégias, mas é o Espírito Santo
deve dar a “palavra final”. Enquanto igreja, temos de ter organização e plano
de ação, porém, quando o assunto é missões temos de nos organizar dentro dos
direcionamentos do Espírito Santo.
No campo missionário o Espírito revelou-se a
Paulo dizendo o que estava para acontecer: prisões e tribulações - “senão o que o Espírito Santo, de cidade em
cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas em nada
tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha
carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do
evangelho da graça de Deus” (Atos 20.23,24). Nessa passagem entendemos que quem
deseja ingressar na senda missionária e evangelística precisa renunciar aos
caprichos desse mundo, não tendo a vida por preciosa.
3. A Igreja como Base
Missionária Precisa estar Sintonizada com a Voz do Espírito Santo
A igreja de Antioquia estava ligada ao
Espírito Santo, por isso sentiu-se tocada a fazer missões. A igreja,
verdadeiramente pentecostal, ouve o Espírito Santo e lança-se nos campos
missionários, conforme vemos em Atos 13.2: “E,
servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a
Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13.2).
Igreja que se diz cheia do Espírito Santo, mas
não se empenha nas lidas de evangelização e missão não é avivada e muito menos pentecostal.
Como aconteceu a Saulo e a Barnabé, o Espírito Santo ainda vocaciona homens e
mulheres para testemunhar de Cristo às nações. Ouça a voz do Espírito e seja
vocacionado às nações.
4. O Espírito Santo e
a Igreja Exercem a Cobertura sobre os Obreiros Enviados ao Campo Missionário
A vocação do Espírito Santo e a cobertura
espiritual da igreja local são fatores primordiais ao sucesso do missionário e
família. Não são poucos os missionários que se lançam na seara sem o amparo de
uma igreja local. É tempo de as igrejas investirem pesado na obra missionária e
na evangelização. Veja o exemplo da igreja de Antioquia: “Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (Atos
13.2). Quão maravilhoso é o missionário ser enviado tanto pelo Espírito
Santo, bem como pela igreja: “E assim
estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para
Chipre” (Atos 13.4).
5. Os Obreiros
Missionários Devem Pregar o Evangelho no Poder do Espírito Santo
Fazer missões não requer que o obreiro apenas
tenha boa retórica e palavras persuasivas, é necessário poder do Espírito
Santo. Não dá para fazer missões com o coração vazio de unção. Se a igreja
local e os pregadores desejam alcançar proezas na evangelização, é preciso
pregar o evangelho sem devaneios, na dependência do Espírito e com amor: “porque o nosso evangelho não foi a vós
somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita
certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós”. (1Tessalonicenses
1.5).
Pastor Quemuel Lima