sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Pr. João Kolenda Lemos partiu para a eternidade, hoje 28/12/2012.


Pastor João Kolenda Lemos foi um grande educador cristão pentecostal. Foi meu professor de teologia e ética pastoral, homilética e grego. Sem dúvida, através do IBAD e de muitas escolas bíblicas ministradas pelo Brasil, este servo de Deus influenciou milhares de vidas.
Com tranquilidade de consciência podemos afirmar que foi o pioneiro na edificação do ensino teológico no meio pentecostal brasileiro. Debaixo de muitas críticas, foi visionário ao fundar o IBAD com sua saudosa esposa, missionário Ruth Doris Lemos, entendendo que o Brasil precisava formar teologicamente os obreiros, principalmente das Assembleias de Deus.
Que Deus possa confortar toda a família Lemos e a família ibadiana.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

RECEITA PARA A VITÓRIA ESPIRITUAL EM 2013



No primeiro livro de Samuel, capítulo 7, encontramos que os israelitas estavam oprimidos pelos filisteus e que a arca da aliança estava há 20 anos abandonada numa cidade de Judá chamada Quiriate-Jearim, que significa cidade dos bosques (1Sm 7.2). Diante desta situação, os israelitas começaram a se lamentar uns com os outros e com o próprio profeta Samuel.
Parar de lamentar - pelo texto aprendemos que a vitória contra o inimigo vem quando paramos de lamentar e tomamos uma atitude de procurar a ajuda do homem de Deus. Quando aflitos costumamos reclamar com todas as pessoas sobre nossos dilemas e pesares. Às vezes nem consultamos a Deus e nem buscamos apoio espiritual de um pastor, homem de Deus. O profeta Samuel, como pastor daquela geração, não hesitou de mostrar o caminho em que a nação deveria seguir: “Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus” (1Sm 7.3).
Converter-se a Deus de todo o coração. O profeta disse que o povo deveria se converter a Deus de todo o coração. Isso fala de conversão genuína. Converter de todo o coração significa mudar de vida de maneira radical, sincera, verdadeira, sem dar espaço para o pecado e para o mundanismo. Se você quiser alcançar as ricas bênção de Deus é preciso que seu coração abandone as coisas pecaminosas em obediência à Palavra de Deus.
Tirar os deuses estranhos e os astarotes de nosso meio. Há deuses estranhos em muitos corações. Os ídolos do coração são todas as coisas e práticas que tentam ocupar o lugar de Deus no coração do homem. Os deuses estranhos podem ser o sexo, a prostituição, a jogatina, apostas, falta de tempo para Deus, orgulho, dinheiro, vícios, pecados de “estimação”, relações doentias com a família, perversidade, violência, fofoca, mentira, hipocrisia, máscaras, egoísmo, arrogância e outros. No tempo do profeta Samuel havia israelitas simpatizantes da deusa astarote, filha do deus Baal (deusa da sexualidade, da luxúria, fertilidade, lua e da guerra). Queriam conviver com o sincretismo religioso – queriam se dobrar diante de Jeová e astarote. Esta deusa era adorada pelos sidônios e fenícios (1Rs 11.2). Através das palavras do profeta Samuel fica bem claro que Deus não aceita que seus filhos se curvem diante de deuses estranhos. Se queremos receber vitórias de Deus teremos abandonar a idolatria, que um pecado grave contra Deus e Sua Palavra: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt.6.4).
Preparar o coração. Nem todas as pessoas estão preparadas para receberem as bênçãos de Deus. O profeta Samuel exortou o povo a preparar o coração para servir, adorar e amar a Deus. Preparar o coração ao Senhor significa colocar a vida em ordem segundo as diretrizes divinas. Chegou o tempo de prepararmos o coração para vermos as grandezas de Deus sendo ministradas a nós.
Servir só a Deus. Não é da vontade de Deus venhamos a servir a vários deuses. A nossa adoração e o culto devem ser oferecidos exclusivamente a Deus. O povo de Israel estava servindo outros deuses também. O mandamento de Deus é claro e contundente: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt.6.5). Jesus foi enfático ao dizer a satanás: “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Vamos seguir o exemplo e as palavras de Jesus.
A vitória é precedida pela obediência. O livramento chegou para a nação de Israel porque decidiram servir somente a Deus e seguiram a pregação do profeta Samuel. Quanto mais obedecermos a Deus, mais próximos estaremos de receber a vitória e o livramento de Deus. Glória a Deus.

sábado, 4 de agosto de 2012

O VERDADEIRO PENTECOSTES GERA EVANGELIZAÇÃO


O verdadeiro pentecostes tem algumas características que não podem ser esquecidas, nem alteradas. Nos dias atuais, percebe-se um falso avivamento, quando pessoas que se dizem cheias do poder de Deus "sapateiam", pulam, gritam, sacodem-se, mas não saem do lugar. Só ficam dentro das quatro paredes do templo, sem ímpeto para evangelizar e fazer a obra de Deus. Na igreja é muito "poder", mas fora dela a ousadia desaparece e os testemunhos se calam.
O verdadeiro derramamento do Espírito Santo é sucedido pelo desejo missionário - impulso espiritual para ganhar almas. No dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro, cheio de poder de Deus pregou com veemência, dizendo aos ouvintes: "...escutai as minhas palavras" (At 2.14). Outrora, Pedro tinha negado a Cristo 3 vezes (Mt 26.31-35, 69-75), agora, estava ousado e disposto a entregar a vida por amor do Mestre Jesus (At 4.13).
O poder de Deus tem de ser evidenciado em nossas vidas por meio de serviços prestados ao Rei, ao próximo e à Igreja. O enchimento do Espírito cria em nós um sentimento profundo de fazer missões e de ganhar os perdidos para o Reino de Deus. Uma igreja que nunca realizou a obra missionária deverá se sensibilizar pelo Espírito Santo. Não obstante, uma igreja que se diz pentecostal e não investe em evangelismo e missões, esse pentecoste não é biblicamente genuíno. Igreja local que vive o pentecostes, tem por natureza, "paixão" e "compaixão" pelas almas.
O poder do Espírito Santo e a evangelização estão aliançados em prol do crescimento do Reino. Sendo assim, o apóstolo Paulo falou aos coríntios: "A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1Co 2.4,5). Paulo não fez evangelismo e missões desprovido de unção.
A evangelização não deve ser um sonho ministerial. É ação, é atitude, é compromisso com Deus, é dedicação, é iniciativa. É o Espírito quem gera o amor por missões. Não se esqueça, pois, a igreja recebeu poder para ser testemunha das Obras de Cristo: "Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra" (At 1.8 - NTLH).

Pr. Quemuel Lima

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O Espírito Santo e a Obra Missionária feita pela Igreja



O poder do Espírito Santo nos capacita a testemunhar da Obra Salvífica de Jesus. Muitos crentes ficam tímidos e temerosos na hora de falar de Jesus para um ente querido, um amigo ou para um vizinho. O que está faltando? Falta o revestimento do poder do alto, que desmancha toda a nossa insegurança e nos impulsiona a falar do amor de Deus (João 3.16), do plano salvífico de Deus (João 17.3) e da necessidade de recebermos a Jesus como Salvador por meio da fé (João 1.12; Efésios 2.8,9).

1. O Espírito Santo Capacita os Crentes para Serem Testemunhas de Cristo
            É o Espírito Santo quem capacita cada cristão para ser uma testificadora das maravilhas de Jesus Cristo. Ser testemunha de Cristo é estar disposto morrer em prol do Evangelho. Testemunhar é dar testemunho. É se colocar diante do mundo dizer-lhe que Jesus é única Salvador e Mediador entre Deus e os homens. Através de nosso testemunho, vidas poderão se render aos pés de Jesus. O verdadeiro testemunho não é apenas aquele que dizemos no púlpito – é aquele que compartilhamos de pessoa em pessoa, é o evangelismo natural e espontâneo. Jesus nos deu poder para testificar dEle ao mundo: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

2. O Espírito Santo é Quem Deve Dirigir os Obreiros no Campo Missionário
Paulo, o missionário dos gentios, recebia a direção do Espírito Santo no campo das missões: “E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu” (Atos 16.6,7).
  É interessante observar que o Espírito Santo não apenas revela e dirige, mas há momentos em que Ele “impede”. Por que? A igreja local, as agências missionárias e os missionários possuem planos, cronogramas e estratégias, mas é o Espírito Santo deve dar a “palavra final”. Enquanto igreja, temos de ter organização e plano de ação, porém, quando o assunto é missões temos de nos organizar dentro dos direcionamentos do Espírito Santo.
No campo missionário o Espírito revelou-se a Paulo dizendo o que estava para acontecer: prisões e tribulações - “senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20.23,24). Nessa passagem entendemos que quem deseja ingressar na senda missionária e evangelística precisa renunciar aos caprichos desse mundo, não tendo a vida por preciosa.

3. A Igreja como Base Missionária Precisa estar Sintonizada com a Voz do Espírito Santo
A igreja de Antioquia estava ligada ao Espírito Santo, por isso sentiu-se tocada a fazer missões. A igreja, verdadeiramente pentecostal, ouve o Espírito Santo e lança-se nos campos missionários, conforme vemos em Atos 13.2: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13.2).
Igreja que se diz cheia do Espírito Santo, mas não se empenha nas lidas de evangelização e missão não é avivada e muito menos pentecostal. Como aconteceu a Saulo e a Barnabé, o Espírito Santo ainda vocaciona homens e mulheres para testemunhar de Cristo às nações. Ouça a voz do Espírito e seja vocacionado às nações.

4. O Espírito Santo e a Igreja Exercem a Cobertura sobre os Obreiros Enviados ao Campo Missionário
A vocação do Espírito Santo e a cobertura espiritual da igreja local são fatores primordiais ao sucesso do missionário e família. Não são poucos os missionários que se lançam na seara sem o amparo de uma igreja local. É tempo de as igrejas investirem pesado na obra missionária e na evangelização. Veja o exemplo da igreja de Antioquia: “Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (Atos 13.2). Quão maravilhoso é o missionário ser enviado tanto pelo Espírito Santo, bem como pela igreja: “E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre” (Atos 13.4).

5. Os Obreiros Missionários Devem Pregar o Evangelho no Poder do Espírito Santo
Fazer missões não requer que o obreiro apenas tenha boa retórica e palavras persuasivas, é necessário poder do Espírito Santo. Não dá para fazer missões com o coração vazio de unção. Se a igreja local e os pregadores desejam alcançar proezas na evangelização, é preciso pregar o evangelho sem devaneios, na dependência do Espírito e com amor: “porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós”. (1Tessalonicenses 1.5).

Pastor Quemuel Lima

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Os Propósitos do Batismo com o Espírito Santo


O Batismo com o Espírito Santo, além de ser uma das  manifestações divinas na vida da igreja, traz consigo alguns propósitos bíblicos, que não podem passar longe de nossos olhos.

PRIMEIRO PROPÓSITO: Fazer com que cada crente seja uma testemunha de Cristo: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8). Ser testemunha de Cristo significa que devemos estar aptos para testificar de tudo quanto Jesus fez, faz e fará na vida daqueles que lhe derem abertura.
Sabiamente, o escritor John Stott, afirmou: “O pregador cristão tem o privilégio de testemunhar para Jesus e por Jesus, defendendo-o, elogiando-o, colocando diante da corte alguma evidência que eles precisam ouvir e considerar antes de dar seu veredito final”.

SEGUNDO PROPÓSITO: Atrair pecadores para Deus, servindo de sinal de Deus para os incrédulos. No dia de Pentecostes, o fato de os crentes falarem em “outras línguas” fez com que uma multidão, formada com cidadãos de diversas nações, se dirigissem para o cenáculo, e, ficaram confusos, pasmados e maravilhados, porque receberam uma mensagem em seus próprios idiomas (Atos 2.5-7). A verdadeira manifestação do Espírito Santo tem a capacidade de trazer pessoas à igreja. A colheita de almas é precedida de um poderoso agir do Espírito. Lá em Jerusalém, no dia de Pentecostes, pessoas de diversas nações “ouviram em suas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (Atos 2.11). O apóstolo Paulo disse que as línguas estranhas são um sinal para os infiéis (1Coríntios 14.22).

TERCEIRO PROPÓSITO: Dar autoridade e ousadia espiritual aos pregadores. Depois do derramamento do Espírito Santo, o apóstolo Pedro se pôs em pé, levantou a voz e pregou ousadamente para aquela multidão de pecadores, que se derreteu diante daquela mensagem profética, ao passo de perguntarem – “Que faremos, varões irmãos?” (Atos 2.37). A resposta de Pedro foi simples, porém poderosa: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom Espírito Santo (Atos 2.38).
Na força do Espírito Santo, Pedro testificou e exortou a todos os ouvintes, dizendo: “...Salvai-vos desta geração perversa” (Atos 2.41). A mensagem pregada pelo apóstolo Pedro proporcionou à igreja um agregamento de quase três mil almas (Atos 2.41). Olha o que aconteceu depois que Pedro e João testificaram de Cristo no Sinédrio: “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4.31).

QUARTO PROPÓSITO: Impulsionar os obreiros a proclamarem sinais e maravilhas no meio povo: “...muitas maravilhas e sinais se faziam se faziam pelos apóstolos” (Atos 2.43). Quando os obreiros e a igreja estão cheios do Espírito Santo é sabido que sinais, prodígios e maravilhas acontecerão. Para isso, todos precisamos dar liberdade ao agir de Deus. O fogo do Espírito Santo quando queima o coração do obreiro, certamente outras vidas serão incendiadas. O coração do pregador precisa de fogo, a língua precisa de fogo espiritual, a mente precisa de fogo pentecostal. Pregadores incendiados pelo poder de Deus saem pelas searas ganhando almas para o Reino de Deus, libertando os oprimidos e proclamando o tempo da graça do Senhor. O batismo no Espírito Santo é revestimento de poder de Deus para vida do obreiro. Esse batismo não “prepara” o pregador, mas lança-o no campo com intrepidez de espírito, usando-os com operações de maravilhas. Nada pode fazer parar a jornada de uma igreja cheia do Espírito. O obreiro espiritual é cheio do Espírito Santo e recebe capacitação divina para ministrar milagres ao povo. O tempo das curas não terminou. O Deus que faz milagres está presente, trabalha nesse momento na sua vida e na vida daqueles que crêem.

QUINTO PROPÓSITO: Alcançar a todos os povos e gerações: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (Atos 2.39). O poder do Espírito Santo não cessou na era apostólica. O vento do Espírito continua soprando sobre a igreja contemporânea. A geração dos dias atuais carece do poder de Deus. Nós crentes necessitamos do poder do Espírito, de unção, de fervor, de avivamento, da glória de Deus em nossos cultos. A unção é para nossos dias também. Comece a orar nesse momento e peça que Deus derrame de Seu Espírito sobre sua família, vizinhança e colegas. O revestimento de poder traz “paixão pelas almas”, faz o coração queimar em favor dos perdidos, traz compaixão pelos desfavorecidos, traz temor, atiça a chama missionária e coloca a igreja para marchar pelo mundo levando a bandeira do Evangelho. O Espírito Santo está te chamando – vem, vem, vem! Depois do revestimento, o Espírito diz – vai, vai, vai pelo mundo pregar o Evangelho.

SEXTO PROPÓSITO: Edificar a pessoa que fala línguas estranhas (1 Coríntios  14.4). Falar noutras línguas ou orar em línguas estranhas é uma forma maravilhosa de o crente receber edificação, de manifestar gratidão e de receber a plenitude do Espírito. O nosso espírito é fortalecido quando oramos na língua concedida pelo Espírito Santo. A nossa alma se enche de alegria, graça, unção, vigor e renovo. Há muitos crentes esgotados, deprimidos e sufocados pelos fardos dos problemas, sendo assim, quando nos derramamos diante do Espírito de Deus, copiosas lágrimas vertem de nossos olhos e o Espírito pode nos conceder línguas para falarmos – e, passamos a orar em línguas. Não é “transe”, mas depois de alguns minutos sentimos o próprio Jesus afastar de nós todo o embaraço. Saiba que orar em línguas traz refrigério e descanso. É orando em línguas que sentimos de perto o Espírito Santo interceder por nós com de gemidos inexprimíveis (Romanos 8.26,27).

SÉTIMO PROPÓSITO: Edificar a igreja, desde que seguida de oração e interpretação espiritual (1 Coríntios 14.12,13,26). O dom de interpretação se manifesta após o crente falar línguas estranhas. A língua estranha é o sinal físico e inicial de que a pessoa foi batizada no Espírito Santo. A interpretação é uma capacitação vinda do Espírito Santo. Essa interpretação pode ser falada por quem está falando a língua estranha e também por outra pessoa usada por Deus. O Espírito Santo opera de forma como lhe apraz. Nos cultos pentecostais devemos orar para que Deus capacite seus servos com o dom de interpretação, que não se aprende nos bancos acadêmicos, mas que é concedido pelo Senhor.

Pr. Quemuel Lima

Encontro com a Palavra na AD Pendotiba - Niterói

Pregando na Assembleia de Deus em Pendotiba - Niterói - RJ


Com Pr. Marinaldo, Presedente da AD Pendotiba

sexta-feira, 16 de março de 2012

Jubileu de Ouro do Círculo de Oração da Assembleia de Deus em Teresópolis - RJ

Tema: "Se creres verás a glória de Deus" (Jo 11.40)

Coral do Círculo de Oração da AD Teresópolis
Pr. Quemuel ministrando a Palavra de Deus
Pr. Quemuel orando pelos irmãos
Apresentação das irmãs sobre a
ressurreição de Lázaro

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

COMO MANTER A CHAMA DE UM CASAMENTO FELIZ


Ser feliz no casamento é um sonho para muitas pessoas. Sonho este, que é nobre, digno, correto e possível. Vale ressaltar que não basta ser feliz no casamento, é necessário manter a chama da felicidade. Convido você a refletir sobre algumas atitudes e gestos que contribuem para alcançarmos um casamento feliz e agradável, com base no livro poético de Cantares de Salomão.

1. CUIDANDO DA AUTOESTIMA E DA AUTOIMAGEM

A sulamita cuidava de sua autoestima e autoimagem. Fez questão de dizer que era morena e formosa. Ela se considerava bonita e bela. Pelo contexto bíblico parece que ela estava rompendo preconceito e complexos: “Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão. Não olheis para o eu ser morena; porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei”.  (Cantares 1.5,6)
            Esse é um desafio para as mulheres contemporâneas: cuidar da autoestima e autoimagem. Frente à ditadura e à indústria da beleza, algumas mulheres são viciadas em cuidar da estética, mas são pobres interiormente. Outras têm uma autoestima elevada, porém, são descuidosas da aparência.
            A autoestima pode ser destruída e achatada através violência física, verbal e psicológica entre os cônjuges, através do mau humor, grosseria, das raízes de amargura, traumas, ansiedade, estresse, depressão, negativismo e dos problemas da vida. Cuide da sua alma, do seu espírito e da sua mente. Aprenda a se valorizar, sabendo que somos feituras das mãos de Deus (Ef 2.10).
            A autoimagem pode ser destruída através do pessimismo, do complexo de inferioridade, da falta de capricho e da falta de higiene. O desânimo para colocar uma roupa bonita e limpa, o desinteresse crônico em adquirir produtos de beleza e se esconder atrás da desculpa de que o cônjuge nunca elogia, também causam ruínas à imagem pessoal. Não se esqueça, você é formoso, você é formosa. Cuide do seu corpo.
Dentro do relacionamento conjugal, a mulher e o homem precisam cuidar da saúde, da vida sentimental, emocional, espiritual e também do aspecto físico. Afinal, o nosso corpo é templo do Espírito Santo (1Co 6.19).
            Lembremos de Provérbios 15.13: “O coração alegre aformoseia o rosto”. A beleza interior deve preceder à beleza física. Seja feliz no coração. Depois seja feliz na aparência.

2. CATIVANDO SEMPRE O CORAÇÃO DO CÔNJUGE

Quando lemos o livro de Cantares observamos o coração de um casal cativado pelo amor: “Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar, com uma simples jóia dos seus colares” (Cantares 4.9). Salomão cativou o coração de sulamita e esta cativou o coração de Salomão. O olhar de sunamita foi suficiente para acelerar o coração do rei.
O coração da esposa pode ser cativado se o marido for amável, compreensível, carinhoso, sincero, fiel, terno, genuíno, corajoso, educado, respeitador, gentil e espiritual. A esposa quer ser valorizada e amada pelo marido. Por isso, é necessário demonstrar que precisa dela e fazer passeios românticos. A esposa deve ser corrigida com amabilidade, doçura, firmeza e brandura. Elogie sua mulher com freqüência. Separe um tempo especial para passar com a esposa e os filhos. Ore para que ela viva nos propósitos de Deus. Faça as coisas para ela sem reclamar. Verifique se você a ofende sexualmente. Não pratique violência sexual e moral dentro do casamento. Jamais inferiorize a sua esposa. Não a ridicularize na frente dos filhos e de terceiros. Seja cortês quando ela estiver doente. Não espalhe para os outros os defeitos e falhas da esposa. Ore para que Deus a transforme. Segure a mão de sua esposa em casa e em público.
O coração do esposo pode ser cativado se a esposa apoiá-lo espiritualmente e encorajá-lo emocionalmente. O marido é cativado quando é elogiado naquilo faz. Ele gosta de ser apreciado na área sexual. Gosta de ser apoiado permanentemente pela esposa, em especial, na igreja. A esposa deve tratar o marido com um espírito calmo, respeitoso e obediente. Não grite com o seu esposo, nem dê ordens a ele na frente dos outros. O marido deve ser corrigido com sinceridade, amor e firmeza. Converse com ele. Não espalhe para os outros os defeitos e falhas do marido. Ore para que Deus transforme o coração dele. Segure a mão dele em casa e em público. Seja cuidadosa com a casa e os filhos. Não desfaça as ordens dele para com os filhos. Prepare uma refeição caprichada para ele. Mostre amor ao preparar o almoço e o jantar. A mulher quando fiel, educada, sincera, responsável e atenciosa, cativa o coração do esposo.

3. VALORIZANDO O DIÁLOGO CONJUGAL

O diálogo conjugal tem de ser agradável, conforme encontramos em Cantares 4.3: “Os teus lábios são como um fio de escarlate, e o teu falar é agradável; a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus cabelos”.
Nenhum relacionamento sobrevive sem uma comunicação eficaz e amável. Através da comunicação, o casal compartilha sentimentos, desejos, sonhos, metas, projetos, anseios, diretrizes, afeto, carinho e respeito.
Há casais que estão dentro de casa, mas não conseguem ter harmonia no diálogo. Alguns nem têm prazer de ficar em casa por causa das brigas constantes.
Há coisas que irritam determinadas esposas: deixar a tampa do vaso levantada, deixar a esponja encharcada após o banho e muitas outras situações. Em contrapartida, há coisas que irritam alguns maridos, como: bater a porta do carro, deixar várias lâmpadas acesas sem ter alguém nos cômodos e muito mais.
O que fazer diante desses casos? O diálogo, recheado com sinceridade e amor, pode trazer resultados satisfatórios. Quando os cônjuges se amam, é possível buscarem mudanças para agradar um ao outro.
Saiba que não é o muito falar, mas sim a qualidade do diálogo é que trará alegria, paz e prazer ao casamento: “Como maçãs se ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv 25.11).

4. VALORIZANDO A COMPANHIA DO CÔNJUGE

A sulamita valorizava a companhia do rei Salomão, conforme Cantares 1.4: “Leve-me com você! Vamos depressa! Leve-me o rei para os seus aposentos! Estamos alegres e felizes por sua causa; celebraremos o seu amor mais do que o vinho. Com toda a razão você é amado!”
            Investir tempo com o cônjuge e com os filhos é muito bom e importante para a saúde emocional de todos. Se os cônjuges passarem pouco tempo juntos, o diálogo esfria, os problemas com os filhos aumentam, a vida sexual perde o encanto e as tensões financeiras aparecem. Deus não errou quando disse: “... Não é bom que o homem esteja só...” (Gn 2.18). A solidão e o distanciamento têm destruído a vida de muitos casais. A companhia do cônjuge é fundamental para a manutenção do casamento. A meu ver, não é bom que o homem esteja só, nem que a mulher esteja só. Onde estava Adão quando Eva dialogou com a serpente? Maridos e esposas, tomemos cuidado.

5. VALORIZANDO O CONTATO FÍSICO

O contato físico é um atributo da vida conjugal. Cantares 1.2 diz: “Os beijos e os carinhos fazem parte da caminhada conjugal: “Ah, se ele me beijasse, se a sua boca me cobrisse de beijos... Sim, as suas carícias são mais agradáveis que o vinho”.
Continuando, em Cantares 2.6 fala da importância do abraço entre os cônjuges: “O seu braço esquerdo esteja debaixo da minha cabeça, e o seu braço direito me abrace”.
No tempo de namoro muitos rapazes e moças são grudentos e pegajosos. Porém, depois que casam, perdem o interesse, perdem o “fogo da paixão”. Isso é perigoso. Namoro picante não é sinônimo de casamento picante. Os solteiros devem se manter puros e santos, conforme ensina a Palavra de Deus: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o home comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6.18,19).
Pela Bíblia compreendemos que o sexo no casamento é um mandamento de Deus (Gn 1.28; 1 Co 7.5); deve ser puro e santo (Hb 13.4); traz alegria e prazer (Pv 5.15-19); exige carinho e cuidado (Ef 5.29); exige fidelidade (Ct 6.30).
É tempo de vigilância, porque a Palavra de Deus proíbe o sexo antes e fora do casamento (1 Ts 4.3-8; Ex 20.14,17). O sexo é benção, é puro, é santo e bom, desde que praticado na esfera do casamento.
Um casamento bom pode desenvolver uma vida sexual boa e agradável.  Não obstante, um sexo bom não é garantia de um casamento bom. Quando existe um bom relacionamento e uma vida espiritual sólida e firme, as demais áreas da família são atingidas positivamente.

6. SEGUINDO O PRINCÍPIO DO PERTENCIMENTO MÚTUO: FIDELIDADE

O pertencimento mútuo e a fidelidade são marcas de um relacionamento conjugal feliz. Assim encontramos no livro de Cantares 2.16: “O meu amado é meu, e eu sou dele; ele pastoreia entre os lírios”.
A infidelidade conjugal é pecado, é adultério (Ex 20.14). Fere o coração de Deus e do cônjuge. Quem permanecer na prática desse pecado e não se arrepender, não herdará o Reino de Deus (1Co 6.9,20; Ap 21.8). A traição e a infidelidade levam as pessoas à ruína (Pv 6.32).  O pecado oferece um banquete que é doce somente no início, porque o final é desgostoso e trágico.
Quando se quebra a aliança conjugal todos sofrem e se machucam: os cônjuges, os filhos, os familiares, a igreja e os amigos.
No casamento precisa existir a obediência ao voto de não desejar outra pessoa, a não ser o próprio cônjuge. Por mais que o homem e a mulher tenham defeitos e falhas, isso não é motivo para colocarmos sentimentos de impuros e promíscuos em nossa mente. O teu marido se destaca entre dez mil? A tua esposa se destaca entre dez mil? Não julgue, pense. “Que diferença há entre o seu amado e outro qualquer, ó você, das mulheres a mais linda? Que diferença há entre o seu amado e outro qualquer, para você nos obrigar a tal promessa? O meu amado tem a pele bronzeada; ele se destaca entre dez mil”.  (Cantares 5:9,10).
Do ponto de vista de Deus, o casamento não é descartável. Quando casamos, Deus é a maior testemunha da união conjugal entre o homem e a mulher. Observe o que está escrito em Malaquias 2.14: “...Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, coma qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira  e a mulher do teu concerto”.
Sejamos leais e fiéis ao nosso cônjuge. A Palavra de Deus é firme e verdadeira: “... ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade” (Ml 2.15).

7. VIVENDO INTENSAMENTE O AMOR CONJUGAL

O amor é um atributo de Deus (Jo 3.16; 1Jo 4.8), é um caminho sobremodo excelente (1Co 12.31), é o vínculo da perfeição (Cl 3.14), é a virtude de um casamento abençoado por Deus (Ef 5.25.33).
É possível encontrarmos casamento sem amor, mas não trazem alegria. Até sobrevivem, mas não florescem, nem frutificam.
Cantares 8.6,7 mostra-nos uma poderosa declaração de amor conjugal: “Coloque-me como um selo sobre o seu coração; como um selo sobre o seu braço; pois o amor é tão forte quanto à morte, e o ciúme é tão inflexível quanto a sepultura. Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor.  Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza. Se alguém oferecesse todas as riquezas da sua casa para adquirir o amor, seria totalmente desprezado”.
Dentro de 1 Coríntios 13.4-8 aprendemos que o amor de verdade é paciente, é bondoso, não é ciumento, não é soberbo, não maltrata, não é egoísta, não se ira facilmente, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, todo crê, tudo espera, tudo suporta. O verdadeiro amor nunca perece. Todo casamento necessita de amor para prosperar. Ame o seu cônjuge. Viva intensamente o amor conjugal.

Concluo esta palavra, citando os conselhos do Dr. Larry Crabb: “Nosso verdadeiro sucesso na vida deve ser avaliado pela qualidade do relacionamento que oferecemos ao nosso cônjuge, aos filhos, pais e amigos. Somos felizes quando aqueles com quem nos relacionamos se sentem amados me respeitados, quando nos alegramos em dar a outros, de forma espontânea aquilo que temos, visando ao bem deles”. 

Pr. Quemuel Lima

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

COMO VENCER OS PROBLEMAS DA VIDA


Texto Bíblico: Salmo 124

1. OS PROBLEMAS DA VIDA QUEREM NOS ENGOLIR VIVOS (Salmo 124.1-3)
Há pessoas que ainda não morreram, mas que estão dentro da barriga de um problema e não sabem como sair. Há pessoas que somem da igreja porque estão na barriga do problema. Há aqueles que foram aspirados para dentro de uma dificuldade, sem chance de defesa. O salmista disse que se não fosse o Senhor ao lado do povo, os inimigos os teriam engolido vivos. Sem a proteção de Deus podemos ser engolidos pelo diabo e suas artimanhas.

2. OS PROBLEMAS QUEREM SE LEVANTAR CONTRA NÓS, OS PROBLEMAS QUEREM SE COLOCAR SUPERIORES A NÓS (Salmo 124.2)
O salmista disse: “quando os homens se levantaram contra nós” (Salmo 124.3). A Bíblia diz que Golias se levantou contra Davi, mas não teve sucesso porque Deus deu vitória a Davi e a nação de Israel (1Sm 17). Os problemas sempre querem se colocar acima de nós. Quando temos Deus como o nosso auxílio, somos nós que ficamos acima dos problemas. Na história de Davi encontramos que depois que o gigante caiu ao chão, o jovem belemita pôs pés sobre Golias. Por um momento você pode estar se achando menor que o problema, mas confie em Deus. Na hora certa, todo o nosso sofrimento será derrubado em nome de Jesus.
Enquanto estivermos vivos, sempre enfrentaremos gigantes, sempre venceremos os gigantes. Davi, na sua adolescência, enfrentou Golias e venceu. Davi, na sua velhice, enfrentou o gigante filisteu Isbi-Benobe, e só não morreu porque Deus enviou o       valente Absai, que o socorreu, matando o gigante (2Sm 21.15-17).

3. OS PROBLEMAS DA VIDA QUEREM NOS SUBMERGIR (Salmo 124.4,5)
Há pessoas que estão debaixo das águas de um problema. Há pessoas que estão afundadas em problemas. Se não fosse o Senhor guardar a nação de Israel, as águas impetuosas teriam passado sobre a alma de cada israelita.
Você teve oportunidade de ver águas impetuosas? Essas águas são violentas, podem nos arrastar e nos afogar com toda a sua braveza. Os problemas da vida querem nos arrastar e nos afogar. Estejamos em alerta.
As águas impetuosas também são espalhafatosas. Todos veem a sua agitação e a violência com batem nas rochas. Há problemas que gostaríamos que ninguém soubesse e até ficamos com vergonha – são as águas impetuosas. Essas águas crescem tanto que de longe muitos vêem a força da correnteza. Há problemas que são como águas impetuosas – eles são espalhafatosos – todas sabem que estamos sofrendo sem que pronunciemos palavras.
Deus tem livramento para nós. Ainda que as lutas da vida queiram nos submergir, elas não vão obter vitória contra nós. Não afundaremos. Não seremos arrastados. O Senhor está ao nosso lado.

4. OS PROBLEMAS DA VIDA QUEREM NOS MORDER, QUEREM NOS MACHUCAR, QUEREM NOS DESTRUIR (Salmo 124.6)
Há problemas que são semelhantes às bestas-feras – esses animais nos prendem em seus dentes, nos levam para a caverna, e lá nos dilaceram. Os problemas são ferozes, possuem dentes afiados, não têm piedade de nós. O monstro de problemas quer nos levar para a caverna da depressão, angústia, desespero, morte espiritual, esgotamento, estresse, explosão de fúria, dívida, pecado, da separação conjugal, dos filhos desviados e rebeldes, das crises familiares, da mentira e do desamor.
Você está machucado ou ferido por causa de relacionamentos? Está com alma dilacerada por causa do filho que não deixa as drogas? Alguém fez intriga de você? Há pessoas querendo fazer “picadinho de você”? Se o Senhor estiver ao teu lado, Ele não deixará que você seja esmagado pelo diabo e pelas suas astúcias.

5. OS PROBLEMAS DA VIDA QUEREM NOS ENLAÇAR, QUEREM NOS AMARRAR (Salmo 124.7)
Os problemas nos pegam de surpresa, assim como os pássaros são surpreendidos pelos laços. Os problemas querem amarrar os nossos pés. Querem nos impedir de caminhar. Querem destruir a nossa liberdade. Há pessoas que não conseguem caminhar para a Casa de Deus porque estão presos aos laços do passarinheiro. Nem sempre o passarinheiro quer matar o pássaro. Às vezes ele quer amarrar, dominar e controlar. Os problemas da vida querem dirigir a nossa vida. Não permita que as dificuldades dirijam a sua vida. Devemos ser dirigidos pela vontade de Deus – “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus” (Mt 6.10).

6. COMO VENCER ESSES PROBLEMAS DA VIDA?
O salmista Davi usou 4 vezes o vocábulo ADONAI no Salmo 124 (Sl 124.1,2,6,8). ADONAI significa “Senhor por excelência” ou “Senhor sobre todos”. As tribulações da vida não vão nos submergir porque temos a cobertura e a proteção de ADONAI – Ele é sobre todos, é sobre nós.
Venceremos todos os problemas, se, primeiro, permitirmos que o Senhor esteja ao nosso lado (Salmo 124.1,2). A comunhão com Deus é primacial para obtermos vitória em todas as áreas de nossa existência.
Em segundo lugar, precisamos crer no Livramento de Deus – Deus não deixará que os problemas nos destruam (Salmo 124.6).
Em terceiro lugar, é preciso crer na Ação Libertadora de Deus – Ele quebra todos os laços preparados pelo caçador (Salmo 124.7).
Em quarto lugar, precisamos  ter a visão certa de que o socorro vem do Senhor, criador do céu e da terra (Salmo 124.8).
Quando estiver passando pelas provações da vida, corra em direção aos braços do Senhor – Ele sim, tem mão forte e braço estendido: “E o SENHOR nos tirou do Egito com mão forte, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres” (Dt 26.8).

Pr. Quemuel Lima