sexta-feira, 25 de maio de 2012

Os Propósitos do Batismo com o Espírito Santo


O Batismo com o Espírito Santo, além de ser uma das  manifestações divinas na vida da igreja, traz consigo alguns propósitos bíblicos, que não podem passar longe de nossos olhos.

PRIMEIRO PROPÓSITO: Fazer com que cada crente seja uma testemunha de Cristo: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8). Ser testemunha de Cristo significa que devemos estar aptos para testificar de tudo quanto Jesus fez, faz e fará na vida daqueles que lhe derem abertura.
Sabiamente, o escritor John Stott, afirmou: “O pregador cristão tem o privilégio de testemunhar para Jesus e por Jesus, defendendo-o, elogiando-o, colocando diante da corte alguma evidência que eles precisam ouvir e considerar antes de dar seu veredito final”.

SEGUNDO PROPÓSITO: Atrair pecadores para Deus, servindo de sinal de Deus para os incrédulos. No dia de Pentecostes, o fato de os crentes falarem em “outras línguas” fez com que uma multidão, formada com cidadãos de diversas nações, se dirigissem para o cenáculo, e, ficaram confusos, pasmados e maravilhados, porque receberam uma mensagem em seus próprios idiomas (Atos 2.5-7). A verdadeira manifestação do Espírito Santo tem a capacidade de trazer pessoas à igreja. A colheita de almas é precedida de um poderoso agir do Espírito. Lá em Jerusalém, no dia de Pentecostes, pessoas de diversas nações “ouviram em suas próprias línguas falar das grandezas de Deus” (Atos 2.11). O apóstolo Paulo disse que as línguas estranhas são um sinal para os infiéis (1Coríntios 14.22).

TERCEIRO PROPÓSITO: Dar autoridade e ousadia espiritual aos pregadores. Depois do derramamento do Espírito Santo, o apóstolo Pedro se pôs em pé, levantou a voz e pregou ousadamente para aquela multidão de pecadores, que se derreteu diante daquela mensagem profética, ao passo de perguntarem – “Que faremos, varões irmãos?” (Atos 2.37). A resposta de Pedro foi simples, porém poderosa: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom Espírito Santo (Atos 2.38).
Na força do Espírito Santo, Pedro testificou e exortou a todos os ouvintes, dizendo: “...Salvai-vos desta geração perversa” (Atos 2.41). A mensagem pregada pelo apóstolo Pedro proporcionou à igreja um agregamento de quase três mil almas (Atos 2.41). Olha o que aconteceu depois que Pedro e João testificaram de Cristo no Sinédrio: “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4.31).

QUARTO PROPÓSITO: Impulsionar os obreiros a proclamarem sinais e maravilhas no meio povo: “...muitas maravilhas e sinais se faziam se faziam pelos apóstolos” (Atos 2.43). Quando os obreiros e a igreja estão cheios do Espírito Santo é sabido que sinais, prodígios e maravilhas acontecerão. Para isso, todos precisamos dar liberdade ao agir de Deus. O fogo do Espírito Santo quando queima o coração do obreiro, certamente outras vidas serão incendiadas. O coração do pregador precisa de fogo, a língua precisa de fogo espiritual, a mente precisa de fogo pentecostal. Pregadores incendiados pelo poder de Deus saem pelas searas ganhando almas para o Reino de Deus, libertando os oprimidos e proclamando o tempo da graça do Senhor. O batismo no Espírito Santo é revestimento de poder de Deus para vida do obreiro. Esse batismo não “prepara” o pregador, mas lança-o no campo com intrepidez de espírito, usando-os com operações de maravilhas. Nada pode fazer parar a jornada de uma igreja cheia do Espírito. O obreiro espiritual é cheio do Espírito Santo e recebe capacitação divina para ministrar milagres ao povo. O tempo das curas não terminou. O Deus que faz milagres está presente, trabalha nesse momento na sua vida e na vida daqueles que crêem.

QUINTO PROPÓSITO: Alcançar a todos os povos e gerações: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (Atos 2.39). O poder do Espírito Santo não cessou na era apostólica. O vento do Espírito continua soprando sobre a igreja contemporânea. A geração dos dias atuais carece do poder de Deus. Nós crentes necessitamos do poder do Espírito, de unção, de fervor, de avivamento, da glória de Deus em nossos cultos. A unção é para nossos dias também. Comece a orar nesse momento e peça que Deus derrame de Seu Espírito sobre sua família, vizinhança e colegas. O revestimento de poder traz “paixão pelas almas”, faz o coração queimar em favor dos perdidos, traz compaixão pelos desfavorecidos, traz temor, atiça a chama missionária e coloca a igreja para marchar pelo mundo levando a bandeira do Evangelho. O Espírito Santo está te chamando – vem, vem, vem! Depois do revestimento, o Espírito diz – vai, vai, vai pelo mundo pregar o Evangelho.

SEXTO PROPÓSITO: Edificar a pessoa que fala línguas estranhas (1 Coríntios  14.4). Falar noutras línguas ou orar em línguas estranhas é uma forma maravilhosa de o crente receber edificação, de manifestar gratidão e de receber a plenitude do Espírito. O nosso espírito é fortalecido quando oramos na língua concedida pelo Espírito Santo. A nossa alma se enche de alegria, graça, unção, vigor e renovo. Há muitos crentes esgotados, deprimidos e sufocados pelos fardos dos problemas, sendo assim, quando nos derramamos diante do Espírito de Deus, copiosas lágrimas vertem de nossos olhos e o Espírito pode nos conceder línguas para falarmos – e, passamos a orar em línguas. Não é “transe”, mas depois de alguns minutos sentimos o próprio Jesus afastar de nós todo o embaraço. Saiba que orar em línguas traz refrigério e descanso. É orando em línguas que sentimos de perto o Espírito Santo interceder por nós com de gemidos inexprimíveis (Romanos 8.26,27).

SÉTIMO PROPÓSITO: Edificar a igreja, desde que seguida de oração e interpretação espiritual (1 Coríntios 14.12,13,26). O dom de interpretação se manifesta após o crente falar línguas estranhas. A língua estranha é o sinal físico e inicial de que a pessoa foi batizada no Espírito Santo. A interpretação é uma capacitação vinda do Espírito Santo. Essa interpretação pode ser falada por quem está falando a língua estranha e também por outra pessoa usada por Deus. O Espírito Santo opera de forma como lhe apraz. Nos cultos pentecostais devemos orar para que Deus capacite seus servos com o dom de interpretação, que não se aprende nos bancos acadêmicos, mas que é concedido pelo Senhor.

Pr. Quemuel Lima

Encontro com a Palavra na AD Pendotiba - Niterói

Pregando na Assembleia de Deus em Pendotiba - Niterói - RJ


Com Pr. Marinaldo, Presedente da AD Pendotiba